Num verão qualquer (Parte 1)
Quando não estava no trabalho ele passava horas e mais horas na frente do computador vendo putaria. Lésbicas, transexuais, orgias, boquetes, anal, tudo lhe agradava e o deixava com tesão. Mas no mundo real sua vida sexual era medíocre. Além de uma ou duas trepadas por mês com putas baratas, que faziam ponto alguns quarteirões de seu apartamento, nada mais acontecia, a não ser as noitadas de punheta na frente do computador.
Tentou de tudo: redes sociais para adultos, sites de swing, chats, mas nada dava resultado, nem mesmo as selfies postadas em seus perfis e nas quais exibia o pau grande e grosso gerava interesse das mulheres, era como se fosse invisível e com o passar do tempo passou a se sentir assim, acomodando-se em sua rotina de sexo pago e putaria online.
Num sábado qualquer de último verão acordou, como sempre sozinho, pelado e suado. Na boca gosto de lata e na cabeça uma dor latejante, efeitos das oito Heineken que derrubara durante mais uma mad**gada de tesão na frente da tela de 14 polegadas. O barulho da mudança no corredor e das marteladas no apartamento vizinho só aumentavam sua vontade de ficar na cama, mas não havia jeito, então levantou.
Deixou-se ficar sem pressa no chuveiro. De olhos fechados lembrava de uma cena ou outra que assistira na noite anterior. Uma loura, de boca carnuda, unhas vermelhas e peitos siliconados abocanhando um pau preto e grosso, chupando com vontade passando a língua naquela vara enquanto sorria divertida e excitada. A travesti asiática com seu cuzinho apertado choramingando enquanto era enrabada por um coroa gringo com um pau de jegue. Ah, e claro, uma latina bunduda, cavalgando em uma pica entre gritos e gemidos quase histéricos. Logo, logo estava de pau duro. E, sem pensar duas vezes, começou a massagear o caralho com a mão na qual segurava o sabonete. Fazendo movimentos lentos sentia o pau cada vez mais duro e cada vez que o sabonete roçava na cabeça vermelha e latejante sentia um arrepio percorrer o corpo. Ficou naquela punheta lenta até não aguentar mais, então recostou-se na parede, agarrou as bolas com a outra mão e começou a bater cada vez mais rápido, enquanto sua cabeça era invadida por cenas e mais cenas de gozadas. Via em sua mente litros e litros de porra jorrando em peitos, em bundas e bocas. Bocas de lábios grossos e línguas sedosas lambendo ou chupando jatos e jatos de sêmen cremoso e branco. “Minha porra, na tua boca”, pensou enquanto via o rosto sedento da Puma Sweede diante de seu pau. E nisso gozou forte, sentindo as pernas estremecerem, enquanto sua porra esguichava na parede. Depois de gozar ainda ficou ali, por mais alguns minutos, sentindo as contrações do pau, acariciando as bolas e desejando uma foda de verdade, com uma mulher de verdade que trepasse como aquelas dos filmes.
Depois do café, decidiu ir na farmácia comprar algum analgésico para acabar com a ressaca. Fazia calor lá fora, então colocou uma bermuda, calçou os chinelos e vestiu uma camiseta qualquer, sem maiores preocupações. Ao abrir a porta deparou-se com os carregadores da mudança, que entravam no apartamento da frente. Móveis, geladeira e muitas caixas empilhavam-se pelo corredor. Teve que driblar tudo até alcançar a escada e quando levantou pode finalmente levantar os olhos a viu subindo em sua direção.
O cabelo preto liso preso em um rabo de cavalo alto, a pele bronzeada, o rosto pequeno, a boca carnuda pintada de roxo. Usava uma miniblusa vermelha cortada acima do umbigo do qual pendia um piercing dourado e um shorts de lycra preta que marcava suas coxas firmes e tênis. Ao vê-lo sorriu. “Bom dia! Desculpa a bagunça, tá? Já estou acabando”, disse com uma voz suave e um sorriso largo no rosto. Para variar ele não conseguiu dizer nada coerente, além de um “ah tá” idiotizado. E passou por ela com um sorriso sem jeito na cara. Antes, de descer, deu uma olhada para trás e ainda pode ver a bunda redonda, dividida pelo shorts e esculpida em boas hora de academia.
Saiu para a rua lamentando sua incapacidade de dizer qualquer coisa além de “ah, tá”, mas a imagem da morena não saía de sua cabeça. O sorriso, o cabelo, a boca, os peitos e, a bunda, ah! a bunda, que delícia de bunda. De novo sentiu o pau começar endurecer e pensou que ao voltar para casa iria tocar outra punheta em homenagem a vizinha gostosa. Mas na verdade queria mais do que isso. Queria, aquela cavala, chupando seu pau com sua boca roxa, queria sentir sua língua macia e o calor de sua buceta, queria foder com ela a tarde toda e gozar naquela bunda maravilhosa.Foi tirado dos pensamentos pela voz da balconista da farmácia: “Posso ajudar?”. “Pode sim…chupa meu pau, agora!”, pensou, mas só disse: “Uma cartela de aspirina, por favor?”
[CONTINUA]