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Do Desejo à realidade…vai apenas um passo
Conhecia-a num qualquer fim de semana, um local habitual para mim, que gosto de dançar…ela era uma novidade por ali, linda, cabelos negros quase azuis, a descrição de “India” não lhe podia assentar melhor…
A dada altura da noite fitei-a, “lancei-lhe” um convite para dançar, e ela aceitou, dançámos bem entrelaçados um no outro, a determinada altura da noite, ela olha-me nos olhos, e pergunta-me…Estás à espera de alguma coisa?, aquilo dito assim incomodou-me…não voltei a pedir-lhe nunca mais para dançar…passou muito tempo em que não a vi, deixei por tempos de frequentar aquele lugar, o meu cabelo então curto, tinha dado lugar a um cabelo comprido, o suficiente, para o tempo e a distância lhe apagarem a minha anterior imagem da memória…
Um dia decidi voltar àquele lugar, onde sempre gostei de dançar, e lá estava ela, por esta ou aquela razão nunca mais lhe pedi para dançar, ela dançava com várias pessoas e eu com outras (quando eu não dançava, ficava no meu lugar já habitual, de copo na mão a apreciar, ela provocava-me qual “Shakira” nos braços de outros)…os nossos olhares tocaram-se várias vezes, mas sem que nenhum de nós avançasse, e foi assim durante quase dois anos (eu por ter namorada, umas vezes, ou ela por ter alguém, foram sendo as razões do adiamento)…eu já só me dava ao “prazer” de ir dançar se visse o carro dela no estacionamento…até que chegou o dia…
Era um Sábado, e a sala apresentava alguma falta de gente, ela insatisfeita com o ambiente da sala de dança, resolveu ir-se embora, eu passados minutos, segui-lhe o exemplo, afinal a mulher mais interessante já não estava por ali…quando fui pagar, deparei-me com ela imediatamente à minha frente, o nosso olhar tocou-se mais uma vez…Quando saí não a vi, lembro-me que estávamos no inverno, estava um nevoeiro cerrado na rua…dirigi-me ao meu carro, e atendendo à hora que era, decidi ir até outro espaço nocturno que também gosto de frequentar, no meio do nevoeiro, vejo-me a chegar perto de uma viatura que seguia devagar…a pouco e pouco identifico a matricula por mim bem conhecida, ultrapassei-a, ela ia a falar ao telefone…acabei por parar uns quilómetros adiante, para tomar um café num área de serviço…arrancando depois direito ao meu destino de diversão…
Ao chegar deparo-me com o carro dela estacionado, pensei, “isto promete”, entrei, percorro o espaço com os olhos atentos à sua imagem, e encontro uma amiga minha na companhia DELA, apresentou-nos (como se isso fosse necessário), dados os beijinhos da praxe, ELA solta uma frase…Este também lá estava (referindo-se ao dancing de onde ambos tínhamos vindo)…
Acabei por ficar por ali, com ela à minha frente a dançar e a rolar as ancas que fazia com que de vez em quando me tocasse ao de leve…começa uma outra música, era uma kizomba, pedi-lhe para a dançar comigo, respondeu-me que só gostava de dançar com quem ela já conhecia que soubesse dançar…soltei um… “faz-me um casting aqui”…demos três ou quatro passos ainda fora da pista, pegou-me na mão e conduziu-me até ao centro da sala, dançámos a noite toda…na hora da despedida elogiou-me o bom gosto em relação ao meu novo descapotável (embora fechado por ser Inverno)…
Dias depois encontra-mo-nos de novo no “nosso local habitual”, ao ver-me, chamou-me para perto de si, pediu-me que não me fosse embora, que ia apenas dançar uma música com um amigo, e já voltava…ao voltar fez várias perguntas em seguida, tens e-mail, msn, telefone, essas coisas…trocados os contactos, e algumas conversas, fomos dançar, dançámos como se não existisse mais ninguém…no final da noite ficámos à conversa na rua, junto dos carros, mas a conversa e a companhia estavam boas demais para estarmos ali ao frio..perguntei-lhe…- Se não levasses a mal, na sala de minha casa podíamos estar mais confortáveis, queres ir até lá? um SIM assertivo foi o que ouvi…fomos, ela segui-me…
Em minha casa, ao som de uma música ambiente (chillout), falámos de várias coisas, os nossos olhos devoravam-nos um ao outro, falei-lhe de nós já nos termos conhecido antes, mas ela não conseguia lembrar-se de mim…umas bebidas com gelo, fizeram derreter o pouco que ainda havia no ar…das carícias aos beijos em que a línguas tentam desenhar figuras abstractas…as mãos atrevidas lançam-se em busca de algo que tenha botões por desabotoar…até que surge um…HOJE NÃO, hoje não te mereço, não estou preparada para ti…perguntei, será que voltamos??
Claro que sim, és doido, deixaste-me as borboletas à volta na barriga…agora quero provar o MEL!
Por vezes o prazer não tem que ter forçosamente sexo incluído…
A história segue dentro de momentos…