O castigo

O castigo
O castigo

O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o optimista vê oportunidade em cada dificuldade. Quem o disse não sei, mas concordo. Nestes tempos de crise há que ver oportunidades e não desgraças. Desde nova que gosto de ir a leiloes. Herdei esse habito da minha mãe, que era criada na casa de uma família muito rica de nome Queiroz Pereira. Sou filha ilegítima e nunca conheci o meu pai. Mas voltando à minha historia, as pessoas andam à rasquinha para pagar as despesas do mês, mas o pecúlio não chega, então vai de vender tralha. Outras vezes as dividas não são saldadas a tempo e lá vem o senhor solicitador arrestar bens que depois são vendidos em leilões por tuta e meia. E quem estão nesses leiloes? Aquele que “vêem oportunidade em cada dificuldade”. Got it?
Naquela tarde não havia nada de jeito a ser leiloado, e estive quase para me vir embora, até que anunciaram o espolio de um senhor de idade que tinha falecido há pouco tempo. Os filhos para se verem livres da tralha, puseram aquilo a leilão. Vinte euros era a base licitação. Ofereci vinte e um, e mandei entregar a tralha em minha casa.
Era apenas uma mala de viagem fechada a cadeado, uma pequena secretária estilo Luís XV, e um espelho meio baço. O que me seduziu mesmo foi a secretária.
No dia seguinte, comecei a arrumar as tralhas pela casa, e arrastei a tal mala fechada a cadeado para o quarto. Já tinha pedido um alicate de corte ao meu vizinho de cima e assim não me foi difícil arrombar o aloquete. A minha primeira reação foi de desilusão seguida de espanto quando abri a mala. Livros velhos e cadernos manuscritos acomodavam-se ordenadamente dentro da pasta com cheiro a mofo.
“Merdinha. Eu ainda acreditei que podia guardar algumas joias ou notas antigas” – disse eu para uma barata que tinha escapado de entre os livros.
Irritada, peguei na mala e arremessei-a para um canto, para ir direitinha para a lareira, mas inesperadamente solta-se uma foto de entre um dos cadernos. Era um foto antiga a preto e branco, e exibia uma mulher nua, lindíssima, em cima de uma cama Estilo Dª maria , onde se encontrava amarrada e amordaçada. No verso tinha escrito a seguinte frase:
“O castigo foi feito para melhorar aquele que o aplica.”
Levada pela curiosidade, agarrei no caderno e trouxe-o para a cama. Comecei a virar algumas folhas. Era um diário escrito à mão, com uma caligrafia muito bonita, a tinta azul. Comecei a ler.

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“Meu pai, farto da solidão para que fora arrastado após o falecimento da minha mãe, conheceu a Dona Adélia que é mais nova que ele …30 anos! Logo no primeiro dia em que a Adélia veio viver cá para casa, senti um desconforto enorme, Foi mesmo na hora do jantar, em que ela sentada em frente a mim, do outro lado da mesa, começou a esfregar os pés dela nas minhas pernas. De inicio assustei-me, imaginando ser o cachorro, mas depois percebi que estava equivocado. Discretamente joguei a mao para debaixo da mesa e senti o nylon das meias envolto na sua perna bem torneada. Fiquei cheio de tesao. Ela olhou para mim, e soltou um sorriso discreto. Ela era linda como uma princesa, mas tinha a malandrice de uma meretriz do cais do sodré. Adélia estava a gostar, e por isso galgou o seu pezinho pelas minhas pernas e conservou-o junto aos meus colhoes, talvez porque a minha tesao lhe tenha travado o movimento. Tentei concentrar-me na conversa do meu pai, que falava sobre finanças e politica, pois era apenas isso que ele enfatizava. O pé de dona Adélia demorava-se no meu caralho, num esfreganço alucinante e indescritível. Inesperadamente sou assaltado por uma sensação de prazer e senti algo a expelir do meu pênis. Nunca mais esqueci a cara de gozo que ela exibiu ao aperceber-se de algo que eu desconhecia até então. Na altura pensei que me tinha urinado, mas hoje sei que foi mesmo ali, com aquela puta madrasta que tive o meu primeiro orgasmo. ”
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Tinha entre mãos um diário erótico que datava o ano de 1940. Meu Deus, era o tempo da segunda guerra Mundial, do temo da ditadura e do governo fascista de Salazar. Afinal tinha valido a pena os meus vinte e um euros. Passei várias paginas do diário e abriu numa ao calhas.
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” O meu pai estava cada vez mais ausente, devido ao seu trabalho de Subsecretário do ministro das colónias (Francisco Vieira Machado). Isso provocou uma fixação descontrolada em dona Adélia, que se mostrava cada vez mais encantada por mim, Contudo o encanto transformou-se em obsessão doentia. Hoje, terça feira, quando regressei da faculdade, tinha as minhas gavetas remexidas. A fotografia da rapariga com que eu andava a namorar, estava rasgada em cem pedaços. Era a quinta rapariga que ela tentava afastar de mim. Estava na hora de lhe dar uma lição.”
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Que puta, esta Adélia, pensei… Se não conseguia parar de ler, também não consegui parar de me masturbar.
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“Chamei Adélia aos meus aposentos, ao que ela compareceu de imediato. Mandei fechar a porta e fiz-lhe sinal para se aproximar. Levantei-me e dei-lhe duas bofetadas que atiraram ao chão. Aproximei-me dela e atirei-a para cima da cama. De seguida amarrei-a pernas e braços. Coloquei-lhe um mordaça na boca. Notei que ela estava num misto de espanto e pânico, o que me fez recordar a minha primeira vez com ela. Mantive-a numa posição de quatro com o cu voltado na minha direção. Puxei de um faca de mato, e rasguei lhe a roupa, deixando-a apenas nas duas lingerie ousadas que a puta mandava vir de Paris para foder com os amantes quando o meu pai estava nas Colónias. O rosto dele enrobusteceu de raiva. Comecei a rir-me, Seguidamente saquei de uma régua de madeira que tinha numa gaveta e comecei a espancar-lhe o rabo.
«sua puta. Admite que és uma puta» gritei. Ela apenas gemia, mas não respondia. Peguei na maquina e fiz uma fotografia dela para memoria futura. Dona Adélia era uma mulher vil e cruel para os criados lá de casa.
«Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu» e é mesmo verdade, não fosse ela filha de uma criada de Salazar. Por isso chamei os criados aos s meus aposentos e disse-lhes: «hoje é o ultimo dia de dona Adélia nesta casa, por isso, agora vão castiga-la, do mesmo modo como ela vos castigou a vocês. Vamos ou serão todos despedidos», gritei. P
rimeiro foi o senhor Onofre, que ela obrigou a sodomizar um leitão antes de o cozinhar. Então o senhor Onofre, pediu licença e foi a cozinha, voltando minutos depois com o cão pela trela e um jarro de mel. Seguidamente verteu o mel para cima do anus de Adélia e espalho-o até à vagina. Depois soltou o cão e mandou lamber. Alecrim de seu nome, tinha um tique, que quando escutava a frase «vamos às putas», empoleirava-se logo nas pernas das pessoas, a foder. Então o senhor Onofre não demorou até dizer a palavra de ordem. Haviam de ver o Alecrim montado no cu da dona Adélia, a fode-la nem um desalmado, com o mel ainda a escorrer-lhe pela língua.
A seguir foi a vez da cozinheira, a dona Maria que por motivos que foi alheia deixou queimar o jantar. Adélia como era sua habito, achava que os erros ocorriam por motivos lascivos. Então acusou-a de estar a fazer um broche a Onofre. Por isso castigou-a, levando um amante lá para casa, e obrigou a Dona Maria a fazer uma mamada ao seu amante, em frente dos restantes empregados. Por fim ainda lhe queimou a mão esquerda com agua a ferver.
A Dona Maria não foi de modos, e vingou-se enfiando-lhe o punho queimado pelo anus. Inesperadamente escuto a voz do meu pai no corredor a chamar pelas gentes da casa. Os criados ficaram em pânico e notei que o rosto de Adélia exibia alguma ansiedade e alivio.
«que pouca vergonha é esta?» indagou o meu pai, colérico. «estou a dar um lição à desenvergonhada da sua esposa, meu pai»
«explica-me tudo, meu filho, enlouqueceste?» redarguiu ele, fazendo sinal a criadagem para abandonar o aposento. Alecrim escondera-se debaixo da cama. «esta mulher não o ama, pai.
«Ela não lhe é fiel, e trai-o com outros homens na sua ausência»
«Isto é verdade, Adélia?» – gritou ele, removendo-lhe a mordaça.
«é mentira, meu amor. É ciúmes. Ele violou-me com os criados… e até com o alecrim»
«com alecrim?»
«Com o cão, caralho!»
Foi nesse momento que pensei “é melhor uma verdade num minuto, que uma mentira uma vida inteira” e joguei para cima dela todas as cartas de amor que ela recebia dos seus amantes, e que eu lhe roubara secretamente. O meu pai começou a ler, e vi que o seu rosto se tornava cada vez mais sombrio, até que retirou algo do seu bolso. Num gesto repentino apontou uma arma à cabeça e estoirou os miolos.
” Querido diário, já passaram dois anos desde a morte do meu pai. Não me arrependo da minha decisão em ter soltado e libertado a Dona Adélia. Hoje sei que ela é prostituta bêbeda num prostibulo em Alfama. Eu formei-me em direito e adoptei o nome Queiroz Pereira. Meses depois fui viver para o Porto, e construí a minha casa e a minha família. Anos mais tarde engravidei a criada, que era uma formosa mulher de quem ela teve uma filha ilegítima a que baptizou com o nome de Mónica.”
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Foda-se acabei de descobrir quem foi o cabrão do meu pai!!

FIM

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